28.8.06

Seis horas da manhã e sete minutos.

Nevava fora da sala; as janelas haviam sido trancadas; as cortinas ainda estavam abertas; as paredes do quarto eram da cor de musgo; não havia luz no teto; não havia enfeites na mesa. Retangular e marrom, bastante prática. Algumas cadeiras igualmente simples; uma estante escassa de livros e um criado-mudo com um abajur desligado.

Começam a chegar homens bem vestidos, de ternos cinzas, negros e azuis. Cado um arruina o silêncio ao puxar a cadeira de modo observar todos os rostos. Ninguém nas pontas.

Todos se levantam, saúdam o último a chegar e principiam os arranjos para.

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