24.4.07

no espírito de diarizar o blog

Acabaram-se (quase) as torturas acadêmicas desta minha vida: falta apenas a professora (que tem os braços mais claros do que o rosto) de Estilística mandar a minha dupla refazer o trabalho (como da última vez).

Esta que corre é a última semana do semestre (que deveria ter terminado ano passado: o semestre, não a semana), e vai-se esvaindo modorrenta e agonizante: o envelhecido Centro de Humanidades da UECE não agüenta mais ninguém pesando naquelas paredes descoloridas, principalmente o povo de Letras, que por algum (inexplicável) motivo, é sempre o último a sair.

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A vida vai bem, obrigado: faltei o psicólogo semana passada por dormir demais; passei em todas as cadeiras so far; arranjei briga com o bar em frente do qual eu me encontrava, semana passada (que bobada, caio!) e coisas interessantes happened (you know what I mean, babies...)

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Comecei o Madame Bovary hoje, porque me dei conta de que tem livros que todo mundo analisa na porra do meu curso, e, das duas, uma: ou eu cometo suicídio intelectual ou renuncio à minha liberdade - pouco utilizada, verdade (que vergonha, caio!) - leiturística.

Pois bem, que seja: a book is a book.

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Hugs and kisses,'cause the world is not beautiful.

22.4.07

Nesse mundo só tem mito, símbolo. E gente, que é preu não ficar sozinho.

14.4.07


The Sun Machine is coming down
and we're gonna have a party:
Oh, oh, oh.

10.4.07

caio, novamente e again outra vez

Com a licença sua,

Pensei numa palavra e me veio rimbobar. Devo ser o mesmo que trovejar, fazer barulho, muito e grande.

Agora aos meus sentimentos, criptologicamente expressos, que tem de haver o mínino de boniteza para que as palavras comecem em catarse, e terminem em outra coisa, não-minha e, de preferência, longe de mim.

Principío minhas lamúrias falando que não sei responder quando me perguntam e aí? como está? Não me há observação de mim mesmo e o pronome oblíquo faz-se presente, roubando a abertura; não me olho, em busca de algo que esteja, para ser contado; não faço isso, não sei por quê. Não acho difícil falar de mim, mas responder a dita cuja parece algo tão longíquo de onde me concentro - ou encontro - encontro implica convergência, unidade: e o que há neste corpo de tão inexorável e involuntário que não me deixa a sós comigo mesmo? Prossigo, em primeira pessoa.

Há os trabalhos de faculdade. Não desejo fazê-los, já disse. Me estressam, crio aftas, me canso, faço coisas deste tipo, coisas que não gosto de fazer: esse tipo de coisa que não gosto de fazer é para isso que tenho o psicólogo. Não me agradam trabalhos de faculdade, ou provas, ou testes que me analisam. Não gosto de olhos em cima de mim. Só dos meus e dos dos meus.

Essa brincadeira dos tags é legal demais: é o resto disto daqui, sendo outra coisa.

Estou em busca da face perfeita: na verdade, faço minha barba toda semana, moldando, shaping trezentos e cincoenta caios diferentes.

O que me lembra que o Fernando Pessoa é o David Bowie da poesia.

Textos meus-meus são, assim, curtinhos, pois a catarse é envergonhada e não sai destilada.

Obrigado e volte sempre, que nem sempre é assim.

4.4.07

go go go

Conto de trê parágrafo.

aquela música dos beatles

Então, ao calendário das três próximas semanas:

1ª semana
09/04 - Entregar as fotos do projeto especial VII
10/04 - Prova de sintaxe
12/04 - Prova de alemão
13/04 - Entregar trabalho de literatura cearense

2ª semana
15/04 - Estréia da segunda temporada de Roma
17/04 - Seminário de psicologia evolutiva II
18/04 - Entregar o segundo trabalho de estilística
20/04 - Prova de literatura cearense

3ª semana
25/04 - Prova de recuperação de literatura cearense
28/04 - Aniversário da minha mamãe
30/04 - Apresentação do projeto especial VII