Calendário semanal
Amanhã haverá prova de fonologia do português.
Dois dias depois, prova de morfossintaxe
e dois dias depois, de sociolingüística.
Tinha algo muito bom para colocar aqui.
Tenho que voltar a escrever com mais freqüência: porque sim. Sinto falta das sílabas. Estou com abuso do meu curso de letras, com abuso das letras, dos professores, enfim. Mas as palavras, estas quero-as bem, muito bem. É quase amor (amor mesmo só pro meu bebê), e eu sinto como esse amor não me fosse mais tão necessário.
E isso é um crime. Creio junto com o Rainer Rilke: "basta achar que se pode passar sem escrever uma única vez para não ter mais o direito de fazê-lo."
As palavras me raptam, e o cativeiro é eterno, como de todo bom poeta. Não quero escapar da poesia ou do amor, e meu curso de letras está vestindo minhas palavras com teorias cinzas, idiotas e malcheirosas. Onde estão os lindos e macios seios das dissílabas ? Céus, o que aconteceu com o pescoço cheiroso das proparoxítonas ? Acredito na lingüística e minha crença na ciência está mais dilacerada que um McGould na casa dum Bullock, mas as palavras é antes de tudo poesia, meu caro. E se a ciência não se dá com a poesia por isso ou por assado, o problema não é da poesia mas de jeito maneira.
[]'s curtos, por voltarei num segundo.
Amanhã haverá prova de fonologia do português.
Dois dias depois, prova de morfossintaxe
e dois dias depois, de sociolingüística.
Tinha algo muito bom para colocar aqui.
Tenho que voltar a escrever com mais freqüência: porque sim. Sinto falta das sílabas. Estou com abuso do meu curso de letras, com abuso das letras, dos professores, enfim. Mas as palavras, estas quero-as bem, muito bem. É quase amor (amor mesmo só pro meu bebê), e eu sinto como esse amor não me fosse mais tão necessário.
E isso é um crime. Creio junto com o Rainer Rilke: "basta achar que se pode passar sem escrever uma única vez para não ter mais o direito de fazê-lo."
As palavras me raptam, e o cativeiro é eterno, como de todo bom poeta. Não quero escapar da poesia ou do amor, e meu curso de letras está vestindo minhas palavras com teorias cinzas, idiotas e malcheirosas. Onde estão os lindos e macios seios das dissílabas ? Céus, o que aconteceu com o pescoço cheiroso das proparoxítonas ? Acredito na lingüística e minha crença na ciência está mais dilacerada que um McGould na casa dum Bullock, mas as palavras é antes de tudo poesia, meu caro. E se a ciência não se dá com a poesia por isso ou por assado, o problema não é da poesia mas de jeito maneira.
[]'s curtos, por voltarei num segundo.
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