6.1.07

Nunca mais, pense. Só conversando, só conversando, isso e aquilo, nada demais, nada demais, sabe? Quatro besteiras e a gente nem se toca, nem percebe e a língua dela abrindo caminhos na minha nuca; os dentes procurando tesão no meu pescoço, com força, mordendo cada nervo, sem atenção, sem covardia, sem vergonha, sem controle, tudo à noite, de noite, fora da batida da música, seguindo o baixo do funk que começou a tocar, um beijo, outro, pelo lóbulo da orelha, ela tem cócegas no ouvido, não me lembro e assopro. Ela ri, eu rio e dançamos de novo e novamente outra vez.

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