24.7.05

Quadragésimo Sexto - Nada A Dizer, Ferreira Gullar e Poema Inundado.

Eu sinto que tenho que postar algo agora, mas não tenho nada novo a dizer, e se não tenho nada novo a dizer, então é melhor não dizer nada e fechar a matraca.
Aliás, essa mania de fazer coisa nova eu peguei do Ferreira Gullar, depois de ler uma entrevista fuderanônica dele no Jornal da Poesia.
Ele fala lá de um bocado de gente, mete o pau em deus e no mundo e nos concretistas, que ele diz "não serem poetas". Mas isso falando do Décio Pignatari e de um dos irmãos de Campos lá, não me lembro qual. Um dos irmãos de Campos é poeta e o outro não, mas o que É poeta foi um talento disperdiçado, porque só traduzia. Algo assim.
"A poesia não tem função. A única função dela é emocionar."
Eu não concordo com isso, mas não me lembro do porquê agora. Mas isso já fez sentido pra mim, certa vez, afinal, quem disse foi o Mr. Goulart - ele mudou o nome depois.
Ele disse que, teve uma vez, no porão da casa de num sei quem, num sei aonde, ele e mais alguém lá fizeram um poema: você entrava no porão e tinha umas caixas - ele descrevendo é horrível, nunca entendi - e você ia desmontando até que chegava uma hora que as caixas acabavam e sobrava só uma. Quando você levantava ela, tinha escrito em baixo "infância"...Não, desculpa, acabei de checar. A palavra era "Rejuvenesça."
Daí, choveu e inundou tudo.
^^".

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