27.8.05

Nonagésimo Segundo - Artur Eduardo Benevides.

É oficial: estou viciado no poeta nordestino do título. Bicho fuderônico de mais de bom de metro. Ó só a terceira parte - minha preferida até agora - do "Da Poesia" dele.

"3.

Todo poema é triste. E sobreexiste
para que os plenilúnios banhem os infortúnios
e Dionisos recrie perdidos paraísos
ou o inesperado
não doa qual visão da sombra do enforcado."

A poesia prepara a gente pra vida.
A poesia conforta a vida da gente.
A poesia ativa o nosso conhecimento declarativo, e lembre a gente daquilo que ainda não foi.

Besos.